As sociedades são agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que vivem colectivamente, mas podem sobreviver isolados. Esses grupos apresentam uma divisão de trabalhos. No formigueiro e na colmeia existe uma rainha (reprodutora), operárias, soldados e machos, cada qual com sua função específica.
As relações interespecíficas compreendem o mutualismo, o comensalismo, o mensalismo ou antibiose, a competição, o predadorismo e o parasitismo. Nos dois primeiros casos, ambas as espécies são beneficiadas, nos últimos casos só uma espécie beneficia com a relação.
No mutualismo ou simbiose a associação é imprescindível para a sobrevivência de ambos os seres. Os líquenes são a união de algas e fungos.
No comensalismo apenas um dos indivíduos beneficia-se sem prejudicar o outro, e ambos podem viver isoladamente. A remora é comensal do tubarão.
No amensalismo ou antibiose um organismo produz substâncias que não deixam a outra desenvolver-se. Fungos produzem antibióticos que destroem bactérias (espécie amensal).Nas Maré Vermelha: em certas condições climáticas e ambientais, algas podem produzir toxinas que serão concentradas por peixes e mariscos que se alimentam do fito plâncton.
A competição acontece entre espécies que ocupam, numa mesma área, nichos ecológicos semelhantes. Os herbívoros da savana africana competem pela pastagem.
O predadorismo consiste no ataque de uma espécie a outra, para matá-la e devorá-la. Quando esta relação ocorre entre seres da mesma espécie é chamado de canibalismo.
O parasitismo é a relação em que uma espécie se instala no corpo de outra, prejudicando-a. O organismo que abriga o parasita é chamado de hospedeiro.